Teatro Dona Amélia Petrolina

Inaugurado em 24 de outubro de 2013, o Teatro Dona Amélia Petrolina, do Sesc Petrolina, é o único teatro da cidade e atende a produção teatral, musical, dança, cinema e literatura. Com capacidade para 345 pessoas e mais 8 lugares para portadores de necessidade especiais, está adaptada a acessibilidade, além de permitir pessoas com deficiência visual acompanhadas de cão guia. O Teatro Dona Amélia fica localizado na Rua Pacífico da Luz, no centro de Petrolina.

A escolha do nome do teatro é uma homenagem a Dona Amélia, mestra do Samba de Veio da Ilha do Massangano, nascida em 1936, na Ilha do Massangano, entre Petrolina e Juazeiro.

Teatro Dona Amélia Petrolina

Menina que nunca aprendeu a nadar, mas aprendeu a cantar, dançar e liderar seu “povo”. Na festa de Reis, no canto das Alimentadeiras, nas festas de Santo Antônio e no cotidiano da comunidade, a presença dela é fundamental. Tem a voz e a imagem em muitas gravações, mas perpetua-se, mesmo, é na lembrança de quem ganha um sorriso ou um abraço. De música local, o Samba de Véio passou a ser um ícone da cultura popular, símbolo de Petrolina e do Rio São Francisco. E Amélia Oliveira da Silva, a mestra, tornou-se Dona Amélia, o “Dona” se incorporou ao nome como um título de nobreza.

Teatro no Brasil

O teatro em terras brasileiras nasceu em meados do século XVI como instrumento de catequese dos Jesuítas vindos de Coimbra como missionários e índios. Era um teatro, portanto, com função religiosa e objetivos claros: evangelizar os índios e apaziguar os conflitos existentes entre eles e os colonos portugueses e espanhóis. O primeiro grupo de Jesuítas a desembarcar na Bahia de Todos os Santos, em 1549, era composto por quatro religiosos da comitiva de Tomé de Sousa, entre os quais o padre Manuel da Nóbrega. O segundo grupo de missionários chegou à então Província do Brasil no dia 13 de julho de 1553, como parte da comitiva de Duarte da Costa. No grupo de quatro religiosos estava o jovem José de Anchieta (1534-1597), então com dezenove anos de idade.



A população estimada de 57 mil habitantes era composta por colonos, muitos deles criminosos, e índios em sua maioria de vida nômade. Os jesuítas mantinham os indígenas em pequenas aldeias, isolados de dois terríveis perigos: a vida desregrada e a escravidão impostas pelo homem branco explorador e o consequente retorno ao paganismo. A tradição teatral jesuítica encontrou no gosto dos índios pela dança e pelo canto um solo fértil e os religiosos passaram a se valer dos hábitos e costumes dos silvícolas – máscaras, arte plumária, instrumentos musicais primitivos – para as suas produções com finalidades catequéticas.

Tematicamente, essas produções mesclavam a realidade local (tanto de índios quanto dos colonos) com narrativas hagiográficas (vidas dos santos). Como toda espécie de dominação cultural prescinde um conhecimento da cultura do dominado, o Padre Anchieta seguiu o preceito da Companhia de Jesus que determinava ao jesuíta o aprendizado da língua onde mantivessem missões. Assim, foi incumbido de organizar uma gramática da língua tupi, o que fez com sucesso.

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Horário de Funcionamento Teatro Dona Amélia Petrolina

  • horário varia de acordo com o espetáculo, verifique a programação do Teatro para confirmar o funcionamento.

Onde fica, Endereço e Telefone Teatro Dona Amélia Petrolina

  • Rua Dr. R. Pacífico da Luz, 618 – Centro – Petrolina – PE
  • Telefone: (87) 3866-7474

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